Reinaugurado no dia 30 de setembro de 2017, o restaurante Congolinária está novamente de portas abertas, agora com endereço fixo. O primeiro e único restaurante vegano de comida típica congolesa no Brasil funciona de terça a domingo dentro da loja Fatiado Discos, que fica próximo às estações Madalena e Sumaré do metrô.

dsc_0054O restaurante foi criado em 2016 com o intuito de partilhar a história, a cultura e especialmente a gastronomia da região central da África. A comunidade congolesa costumeiramente participa de festivais e eventos culturais diversos, oferecendo pratos típicos degustados em países africanos. Respeitando a base da dieta congolesa, que é vegetariana, o Congolinária não serve nenhum produto de origem animal e também propõe algumas releituras com ingredientes não tão comuns no Congo, mas facilmente encontrado no Brasil.

Fundado por Pitchou Luambo, refugiado congolês que vive no Brasil há sete anos, e com apoio de duas amigas veganas, o restaurante preza pela utilização de produtos naturais, sem aditivos químicos e complementos industrializados. Todos os pratos do Congolinária são preparados de modo artesanal, mantendo viva a tradição das famílias congolesas que preparam todas as suas refeições em casa.

Além dos pratos fixos, cada dia da semana haverá um especial (confira abaixo o cardápio) e o chef promete muitas novidades. “Desde a fundação do Congolinária, em 2016, tivemos muitos clientes que se tornaram amigos, fizemos novos pratos e entendemos o gosto do brasileiro. Nossa ideia é trazer o sabor do Congo para o Brasil com releituras e ingredientes especiais”, explica Pitchou.

Cardápio:

– Mbuzi: Fufu de farinha de arroz ou fubá (tipo polenta), banana-da-terra frita, couve na mwamba + salada (prato fixo da casa)
– Ngombe: Nhoque de banana-da-terra ao molho de mix de cogumelos + salada (prato fixo da casa)
– Simba: Arroz congolês, couve na mwamba + salada + kachori (servido de terça-feira)
– Feijoada: Feijão preto ao azeite de dendê + arroz congolês, couve na mwamba e farofa de banana-da-terra + legumes + mix de cogumelos (shimeji e shitaki) + guarnição de abacaxi (servido de quarta-feira)
– Kuku: Arroz branco, feijão preto, salada de alface e tomate + acarajé congolês + “caruru” de pasta de amendoim (servido de quinta-feira)
– Sokomutu: Moqueca de banana-da-terra ao leite de coco, azeite de dendê, pimentão (vermelho, amarelo e verde) e molho de tomate fresco + salada de couve-flor (servido de sexta-feira)
– Okapi: Massa fermentada de mandioca + grão de bico, tomate, feijão branco, cebola e couve-flor no azeite de dendê (servido aos sábados)
– Bata: Arroz de coco, purê de milho fresco + espinafre temperado com tofu fresco, creme de semente de girassol e especiarias + salada de brócolis, couve-flor, grão de bico, cenoura e tomate cozidos (servido aos domingos)
– Sambusa: Massa sem gordura animal, feita a base de trigo, água e sal. Recheio de espinafre com creme de sementes de girassol (pode ter variação conforme a semana)
– Kachori: Bolinho feito a base de batata inglesa, gengibre e shimeji
– Omomba: Sorvete de hibisco ou tamarindo + biomassa de banana-da-terra com amendoim
– Tangawisi: Bebida típica africana de gengibre, abacaxi e limão
– Bissap: Bebida típica africana de hibisco com manga
– Tomi: Suco de tamarindo com manga

Uma curiosidade do local são os nomes escolhidos para cada prato, que homenageiam os animais: Mbuzi é cabra, Okapi é um animal típico do Congo, Ngombe é vaca e Bata é pato. De acordo com o chef, seguindo a tradição do Congo, os sucos receberam o nome do ingrediente predominante: Tangawisi (gengibre), Bissap (hibisco) e Tomi (tamarindo).

Serviço:
Restaurante Congolinária
Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 11h30 às 15h
Local: Fatiado Discos
Endereço: Av. Prof. Alfonso Bovero, 382 – Sumaré – São Paulo/SP (próximo às estações Madalena e Sumaré do metrô).